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Raízes

Conheça nossas Raízes

AGRICULTURA SINTRÓPICA
EDUCAÇÃO SISTÊMICA
ANTROPOSOFIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
EMPREENDEDORISMO
PERMACULTURA
THE TRACKING PROJECT
UM MUNDO DE ALIMENTOS

Agricultura Sintrópica

Este agricultor e pesquisador, vem mostrando a muitos anos que conhecendo e manejando a sucessão vegetal e a biodiversidade, podemos produzir alimentos, madeira, animais, tudo o que a vida gera. E com isso reconstituimos ecossistemas florestais com todos os benefícios ambientais (solo, água e ar puros), sociais (alimentos orgânicos e qualidade de vida aos agricultores) e econômicos (segurança, estabilidade financeira e excelentes taxas de rentabilidade a curto, médio e longo prazos), com indicadores econômicos superiores a qualquer outro sistema de produção agropecuário.

A agricultura sintrópica é um avançado sistema de produção. É classificada como um sistema agroflorestal, é um sistema de produção realmente sustentável.

É um sistema que cultiva conjuntamente diversas plantas agrícolas e nativas organizadas para produzirem ao longo do tempo. Algumas produzem alimentos, outras produzem matéria orgânica que serve de adubo natural e outras produzem madeira ou forragem aos animais.

Nas palavras do próprio Ernst Götsch “Agricultura de processos (e não de insumos) com o uso ativo das dinâmicas da sucessão natural para adquirir o que precisamos no nosso dia-a-dia para viver do reino vegetal e animal, criando agroecossistemas parecidos no seu estruturamento, no seu modo de funcionar e na sua dinâmica aos ecossistemas naturais e originais de cada um dos locais das nossas interações.” Leia mais na página http://agendagotsch.com/sintropia/

Para o pesquisador Ernst Götsch, a agricultura deveria ser aquilo que em seu princípio deu origem ao termo cultura como o cultivo ou o bem cuidar das mentes. A partir da compreensão da sintropia como o pulso da vida, o papel da agricultura seria então o de cultivar, ou bem cuidar, daquilo de que necessitamos na mesma lógica da natureza, ou seja, fazendo com que “haja aumento de recursos em todas as fronteiras” (e) além de propor uma maneira pela qual podemos sincronizar a atividade humana com as leis que regem os processos naturais. “Para conseguirmos isto é preciso que haja em nós mesmos uma mudança fundamental, uma mudança na nossa compreensão da vida.” (Homem e Natureza – cultura na agricultura, Ernst Götsch, 1995). Leia mais na página http://agendagotsch.com/sintropia/

Na Inkóra Florestal utilizamos este sistema de produção orgânico de alimentos saudáveis para entender o ser humano, cuidar da Natureza e gerar prosperidade.

EDUCAÇÃO SISTÊMICA

A Educação Sistêmica originou-se a partir dos trabalhos do filósofo e professor alemão Bert Hellinger. Sua carreira como missionário católico na África do Sul durante quase 20 anos lecionando em escolas para os zulus, durante o regime do apartheid, colocaram-no em uma perspectiva ímpar para identificar questões de conflito e consciência. Bert Hellinger estudou e trabalhou com várias abordagens psicoterapêuticas em sua vida. Seus trabalhos o levaram a descobrir a natureza da consciência pessoal e das leis insconcientes que ditam o comportamento humano em grupos familiares e sociais, as quais denominou inicialmente “ordens do amor” e mais recentemente “leis naturais dos relacionamentos humanos”. Mais tarde diversos professores e pedagogos iniciaram a aplicação do método de Hellinger na área educacional, sendo a contribuição mais relevante feita inicialmente por Mariane Franke-Gricksh, a qual escreveu o livro “Você é um de nós” e o grupo do Centro Universitário Doctor Emílio Cárdenas (CUDEC), em Thalnepantla, México. Depois disso a abordagem se difundiu pelos países de fala espanhola, especialmente México e Espanha.

Educação Sistêmica: sem raízes não há asas. A Educação Sistêmica inicia-se em 2000, é um novo enfoque, é um novo milênio que se baseia no natural da vida e nos elementos que anteriormente não tinham sido observados dentro de um sistema que está inter-relacionando-se totalmente um com o outro. Refiro-me ao sistema familiar e ao sistema social.

Na Educação Sistêmica recuperamos a alegria por viver, e é a força que levamos à aula.

Imaginemos os educadores usando o amor que lhes é comum, porém recebendo a força de seus próprios pais, e daí fluindo para seus alunos, e imaginemos o amor dos pais de seus alunos fluindo através deles. Isso é poderoso. Toda a diferença é educar no amor, fluindo dentro da ordem. Sem ordem, não flui o amor, não tem a mesma força, o mesmo impacto. Essa metodologia trás o amor dos pais fluindo nos filhos e isso é uma força na educação.

Na Inkóra Florestal, nós da equipe técnica e executiva, estudamos esta metologia para nos entendermos, entendermos nossos clientes, buscando essa ordem, harmonia e amor dentro de nossos corações e de nossas aulas ao ar livre, fazendo que todos se sintam bem, cada vez melhor.

ANTROPOSOFIA

A antroposofia na educação veio por meio do filósofo alemão Rudolf Steiner.

Ao estudo da antroposofia na educação dá-se o nome de Pedagogia Waldorf. Este, é um método de ensino que visa o desenvolvimento humano considerando as pessoas como um todo, mente, espírito, alma e corpo, buscando a harmonia do ser.

O trabalho da Pedagogia Waldorf se estrutura a partir da análise das dimensões do ser humano, tomando por base seu desenvolvimento. A evolução humana, e cada influência que o ser humano sofre nas diferentes etapas da vida, são consideradas e trabalhadas de maneira equilibrada dentro desta pedagogia.

É uma metodologia de ensino que da valor ao convívio com a natureza, ao aprendizado interligado das disciplinas e ao aprendizado pela arte, conectando os dois hemisférios do cérebro e trabalho todo o ser.

É característica da Pedagogia Waldorf a intenção de proporcionar ao aluno o desabrochar de suas capacidades, auxiliando, para que cada um seja capaz de se fortalecer, ter autoconfiança e autonomia suficiente para realizar seus sonhos, empreendendo seu querer de maneira precisa.

A Pedagogia Waldorf foi apontada pela UNESCO como a pedagogia capaz de responder aos desafios educacionais atuais, pois esta metodologia tem o potencial para atender a diversidade, encarando-a como uma riqueza, valorizando as diferenças, partindo do pressuposto que todo ser humano com a correta orientação, pode se desenvolver.

Na Inkóra Florestal nos inspiramos nesta metodologia de ensino para entender o ser humano e auxiliar o conhecimento a chegar em cada um de maneira mais elevada e proveitosa possível.

Conforme Genebaldo Freire (2010), estamos produzindo um mundo que nenhum de nós deseja. A par dos grandes avanços científicos e tecnológicos, a espécie humana, experimenta, um grande desafio à sua sustentabilidade: a perda do equilíbrio ambiental, acompanhada de erosão cultural, desequilíbrio mental, injustiça social e econômica e violência, como corolário de sua falta de percepção, do seu empobrecimento ético e espiritual, também, fruto de um tipo de Educação que “treina” pessoas, para serem consumidoras úteis, egocêntricos e, ignorar as consequências ecológicas e humanas de seus atos.

Para haver um progresso ambiental e humano, a educadora Rita Mendonça (2007), propõe o processo educativo da educação ambiental vivencial em ambientes naturais, que considera os indivíduos de forma integral, incluindo e priorizando o aprendizado através do corpo, dos sentidos e da percepção mais refinada de si mesmos, dos outros, do mundo, da natureza, e dos processos vitais que dão origem e sustentam a vida, cuidando para que as informações científicas não se interponham na interação de aprendizagem e mascarem ou inibam os processos de natureza mais delicada.

No aprendizado vivencial, é o corpo inteiro que aprende, não só o cérebro, e ele aprende porque interage com o que deve ser aprendido. As vivências permitem que a pessoa se aproxime de si mesma, fazendo com que o aprendizado se torne autêntico, pois é seu próprio corpo que vai produzir o conhecimento. Para realizar as vivências é preciso estar presente, sensível aos sinais do seu corpo, perceptivo no que está acontecendo nos ambientes externo e interno, dando menos espaço às ideias e aos pensamentos e emoções difusos e esparsos que normalmente costumamos ter. Estando plenos no aqui e agora, saímos do mundo exclusivo das ideias e observamos as diferentes formas que um estímulo repercute em nosso corpo.

O educador naturalista Joseph Cornell, propõe vivências na natureza como um processo de autoconhecimento, de abertura para a experimentação com os seres vivos e um profundo conhecimento e respeito pela natureza humana. Sua finalidade é tocar no mais elevado nível dessa natureza (a humana), propiciada pela sua interação com os ambientes naturais. Acredita que vivemos de forma artificialmente muito afastada desses ambientes e que não é só do mundo selvagem de que estamos afastados: nesse mesmo processo, nos afastamos também de nós mesmos; desconhecemos as possibilidades de assumirmos relações mais interessantes e verdadeiras com o outro. A compreensão dos significados mais profundos de nossas ações tem ficado cada vez mais distante em nossa sociedade.

Carl Gustav Jung, célebre psicanalista que viveu no século 20 e fez contribuições fundamentais para a compreensão de nossa psique considerava o afastamento da relação direta com a natureza como uma das causas mais importantes da formação da cisão mental e dos desequilíbrios psicológicos graves manifestados pelos homens modernos. Seus escritos sobre a natureza foram organizados por Meredith Sabini no livro The earth has a soul, – The Nature writings of C. G. Jung, Berkeley, North Atlantic Books, 2001.

Aqui na Inkóra Florestal damos uma especial atenção nas vivências ao contato e conecção com a natureza, observando seus padrões, usando os sentidos do corpo para está presente e buscando se harmonizar com o rítmo da natureza, liberando o estress e sentindo a paz que a natureza trás.

DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Em nossa trajetória buscando prosperar em harmonia com a Natureza, vimos que não é fácil atingir esse objetivo sem trabalhar o nosso desenvolvimento pessoal, nosso equilíbrio e harmonia interna conosco mesmo em primeiro lugar.

Nesse movimento, tivemos oportunidade de encontrar algumas ferramentas que vem nos auxiliando em nosso desenvolvimento pessoal, a nos autoconhecer, equilibrar, valorizar nossa essência, descobrir e nos focar em nossa missão.

Nessa busca, percebemos que nossa missão é auxiliar as pessoas a se harmonizarem consigo mesmas e com toda a Natureza. É a nossa experiência, é o que a gente vem fazendo em nossa própria vida.

Das ferramentas de desenvolvimento pessoal que encontramos, destacam-se: a meditação, a técnica EFT – Emotional Freedom Technique, o sistema terapêutico de Constelação Familiar e a técnica de cura ThetaHealing. Todas essas, vêm nos auxiliando a aquietar nossa mente e nosso coração; conhecer nossos padrões de comportamento; cancelar crenças negativas e substituir por crenças positivas; elevar nossos pensamentos; aumentar a observação e sintonia com a Natureza; melhorar nossos relacionamentos; progredir; prosperar; perceber e receber a abundância da vida.

Em nosso propósito de prosperar em harmonia com a Natureza, buscamos e incentivamos o desenvolvimento pessoal como chave para chegarmos onde queremos.

EMPREENDEDORISMO

O que é ser empreendedor?

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação.

Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação. “Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” Filion.

Segundo o Sebrae (http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD) o empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação. O conceito de empreendedorismo foi utilizado inicialmente pelo economista Joseph Schumpeter, em 1950.

Segundo Schumpeter, o sistema capitalista tem como característica inerente, uma força que ele denomina de processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir o velho para se criar o novo.

Seguindo este raciocínio, a professora Maria Inês Felippe defende a idéia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.

A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o autodesenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos.

Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.

O empreendedorismo é essencial nas sociedades, pois é através dele que as empresas buscam a inovação, preocupam-se em transformar conhecimentos em novos produtos. Existem, inclusive, cursos de nível superior com ênfase em empreendedorismo, para formar indivíduos qualificados para inovar e modificar as organizações, modificando assim o cenário econômico.

O empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos.

Na Inkóra Florestal, além do empreendedorismo utilizamos alguns conhecimentos na área de desenvolvimento pessoal, de forma a possibilitar que cada pessoa realize seus sonhos e objetivos.

PERMACULTURA

Permacultura é um sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza. Surgiu da expressão em inglês “Permanent Agriculture” criada por Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970.

A permacultura é uma ferramenta que permite olhar a paisagem e descobrir os recursos que a natureza oferece para poder planejar e organizar seu uso coletivo. Ela permite visualizar as interações entre os distintos componentes da unidade produtiva rural e reconhecer a função específica de cada componente.

A permacultura é um sitema de desenho fundado em éticas e princípios que podem ser usados para estabelecer, desenhar, coordenar e melhorar todos os esforços feitos por indivíduos, lugares e comunidades que trabalham para um futuro sustentável.

Aqui na Inkóra Florestal buscamos um futuro sustentável, investimos nessa cultura permanente que a permacultura trás. Investimos em modo de produção agrícola, construções e tratamento de águas sustentáveis. Fazemos e ensinamos como as pessoas podem fazer em suas propriedades também.

THE TRACKING PROJECT

The Trakking Project é um projeto de rastreamento trazido pelo norte-americano John Stokes. Este rastreamento ensinado por ele é um rastreamento de si mesmo, rastreamento pela sustentabilidade, rastreamento do amor, rastreamento das pegadas humanas na Terra, rastreamento cultural, rastreamento de animais silvestres – ensinando a como amar, respeitar e se aproximar da vida animal, rastreamento da harmonia consigo mesmo e com toda a natureza.

John Stokes aprendeu as técnicas que ele ensina com tribos indígenas de algumas partes do mundo, como tribos indígenas norte-americanas, australianas, havaiana, colombiana, brasileiras, entre outras.

A metodologia de John Stokes vem trazendo conhecimento de como sermos pessoas gratas, conseguindo rastrear tradições ancestrais e habilidades de sobrevivência, consciência natural, desenvolvimento pessoal/autoestima, pacificação, consciência cultural, importância das artes da vida, educação comunitária, comunidade internacional, cerimônias, renovação e o que é ser uma liderança.

Na Inkóra Florestal seguimos algumas dessas técnicas ensinadas por este mestre da natureza, buscando essa harmonia consigo mesmo e com tudo o que é.

UM MUNDO DE ALIMENTOS

Muitas plantas são denominadas daninhas, matos, invasoras, infestantes, inços e até nocivas, apenas porque ocorrem entre as plantas cultivadas ou em locais onde as pessoas acham que não podem ou não devem ocorrer. No entanto, muitas destas espécies são espécies com grande importância alimentícias (Kinupp, 2014).

Plantas alimentícias, sensu lato são aquelas que possuem uma ou mais partes (ou derivados destas partes) que podem ser utilizados diretamente na alimentação humana, tais como: raízes tuberosas, tubérculos, bulbos, rizomas, cormos, talos, folhas, brotos, flores, frutos e sementes ou ainda látex, resina e goma, ou indiretamente quando são usadas para obtenção de óleos e gorduras alimentícios (Kinupp, 2014).

O termo PANC significa Plantas Alimentícias Não Convencionais. Que são as plantas alimentícias não comuns, não corriqueiras, são as plantas que não são utilizadas pela maioria da população. Algumas até já foram comuns, mas hoje em dia com a homogeneização da alimentação básica, não são mais.

Aqui na Inkora Florestal fazemos um trabalho de resgate cultural da alimentação saudável, biodiversa e sustentável. Valorizamos os alimentos saudáveis, ricos em nutrientes, orgânicos, convencionais e não convencionais. Ensinamos as pessoas a identificarem as plantas, a plantarem e preparem alimentos saborosos e saudáveis com as plantas que temos em nosso jardim agroflorestal sintrópico.